Apresentação

segunda-feira, 8 de março de 2010 | | 0 comentários

Esse blog vem abordar vários assuntos escolares, todos assuntos tem em comum que são trabalhos de escola, dai o nome "escolares". Se estiver precisando é só vir e pesquisar, se tiver alguma duvida é só perguntar nessa caixa preta, se tiver uma opinião, comente se gostou comente, se não gostou também comente.

Daqui pra frente faremos muitas postagens sobre assuntos diversos, se quiser saber algo que não esteja aqui, é só fazer um comentário ou mandar um recado pelo formspring.me - Semepidemias, então temos várias maneiras de se saber, não tem mais desculpa pra não fazer trabalhos escolares.

Também farei citações de sites para pesquisa ou sites que ajudem em matérias de vestibular e coisas do tipo.

E pra finalizar, sempre que possível siga esse Blog!



Espero que gostem!

Até mais


VOLUNTÁRIOS

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O Projeto Voluntários do Hemocentro estimula a comunidade a participar voluntariamente em ações sociais de maneira sustentada para contribuir com a disseminação da cultura de doação de sangue em Hospitais Públicos.

Por meio do voluntariado organizado é possível produzir uma mudança individual e social, especialmente no que se refere à conscientização comunitária.

Ação Voluntária
Os Voluntários do Hemocentro percorrem semanalmente hospitais da cidade de Ribeirão Preto, juntamente com uma equipe especializada de captação de doadores, informando e conscientizando familiares e amigos de pacientes internados sobre a cultura de doação de sangue.
Além disso, os voluntários participam ativamente na divulgação de campanhas do Hemocentro incentivando a participação.

Como ser voluntário do Hemocentro
Todos podem ser voluntários do Hemocentro, independentemente de escolaridade, condição social ou profissão. Basta querer.

Para isso procure setor de Captação de Doadores do Hemocentro e integre-se ao Corpo de Voluntários pela vida! Você também pode cadastrar-se pelo site da Rede Social ou do Centro de Voluntariado de Ribeirão Preto.

Cadastro no Centro de Voluntariado de Ribeirão Preto

Todos são bem vindos
Os primeiros voluntários do Hemocentro foram aposentados e universitários que almejavam a construção de um mundo melhor. Através de ações transformadoras contribuem para salvar vidas cotidianamente.

Se você é aposentado, universitário ou não pode doar sangue por algum motivo: Seja um Voluntário! Você pode fazer a diferença na vida de alguém.

Doadores do amanhã

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Em 1996, preocupada com a desinformação e os preconceitos que envolvem a doação de sangue, a Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo criou o Projeto Hemoescola. Entre 1996 e 2003, o Projeto Hemoescola recebeu por ano cerca de 4.300 alunos e professores, dos ensinos Fundamental e Médio das escolas públicas e privadas.

Em 2006, o projeto foi reformulado e readequado, recebendo novo nome: “ DOADORES DO AMANHÔ. E, para obter resultados mensuráveis a médio prazo, mudou o alvo, passando a destinar-se a alunos do Ensino Médio, jovens entre 15 e 17 anos.

Trata-se de um trabalho que tem por objetivo principal, disseminar na cultura brasileira o hábito da doação voluntária de sangue trabalhando a informação, a conscientização e a formação do jovem, que será o futuro doador.

O projeto consistirá de uma visita de profissionais da FPS à escola inscrita e uma visita de alunos das escolas participantes à FPS.

Visita nas escolas: Nesta visita será apresentado um vídeo institucional e será realizada uma palestra que abordará temas sobre a doação de sangue como um ato solidário e de cidadania, sobre as etapas da doação de sangue, sobre o processamento do sangue após a doação e sobre o uso do sangue doado. Nessa palestra, também serão feitos esclarecimentos sobre questões relativas à doação.

Visita das escolas à Fundação Pró-sangue: Alguns alunos da escola inscrita visitarão a o que chamamos de Ciclo do Sangue, ou seja, os locais de doação do sangue, do processamento, da classificação, do estoque e da transfusão do sangue. O profissional ajudará a eliminar dúvidas dos alunos.

Finalizadas todas essas etapas, os alunos estarão levando consigo a missão de multiplicar o aprendizado entre os familiares, amigos e conhecidos. Dessa forma, dissemina-se a informação fazendo-a atingir a população de forma simples e sem preconceitos.

Como participar: Alguns requisitos devem ser atendidos pelas escolas que desejarem participar do projeto Doadores do Amanhã. Entre em contato e receba o projeto com as orientações.


História do sangue

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A crença de que o sangue que dá e sustenta a vida também é capaz de salvá-la vem de tempos remotos. Entretanto, foram necessários séculos e séculos de estudos e pesquisas para a ciência descobrir sua real importância e dar a ele uso adequado. Até chegar esse dia, prevaleceram as práticas fundamentadas na intuição e no senso comum.

Conta-se que, na Grécia antiga, os nobres bebiam o sangue de gladiadores mortos na arena, a fim de obterem a cura de diversos males, entre eles a epilepsia.

Defendendo a sangria na cura de qualquer doença, o médico grego Galeno, reportando-se à teoria de Hipócrates, também concluiu pela existência de quatro humores no corpo humano: o sangue, a bile amarela, a bile negra e a fleuma.

Em 1492, no Século 15, para se curar de grave enfermidade, o papa Inocêncio VIII foi convencido a ingerir o sangue de três jovens que acabaram morrendo anêmicos, sem que se conseguisse restabelecer a saúde do pontífice.

As transfusões de sangue tiveram início no Século 17

Realizadas experimentalmente em animais, a primeira transfusão de sangue é atribuída a Richard Lower em demonstração realizada em Oxford, em 1665.

A primeira experiência em ser humano aconteceu dois anos mais tarde, em 1667, em Paris. Seu autor foi Jean Baptiste Denis, professor de filosofia e matemática em Montpellier e médico do rei Luis XIV. Tomando um tubo de prata, Denis infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava nu pelas ruas da cidade.
Conta-se que após resistir a duas transfusões, Mauroy teria falecido provavelmente em conseqüência da terceira.

Um fato curioso: as transfusões de sangue nessa época eram heterólogas, isto é, com sangue de animais de espécies diferentes. Denis defendia a prática argumentando que, ao contrário do humano, o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões.
Considerada criminosa, a transfusão heteróloga foi proibida na Faculdade de Medicina de Paris e, posteriormente, na de Roma (Itália) e na Royal Society, da Inglaterra.

As transfusões com sangue humano datam do século 19

Embora proibidas, as experiências não foram de todo abandonadas. Em 1788 (Século 18), após tentativas fracassadas com transfusões heterólogas, Pontick e Landois obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas (entre animais da mesma espécie), concluindo que elas poderiam ser benéficas e inclusive salvar vidas.

A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818 que, após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós-parto.

O leite e a transfusão braço-a-braço

Apesar do avanço que representava a transfusão homóloga, no final do Século 19, problemas relacionados à coagulação do sangue e a outras reações adversas continuavam a desafiar os cientistas. Para enfrentar a questão, chegou-se a utilizar leite e até sangue de cadáver em transfusões; porém, as experiências foram logo abandonadas. Paralelamente, desenvolveram-se equipamentos para a realização de transfusão indireta, além de técnicas cirúrgicas que permitissem a transfusão direta, utilizando-se a artéria do doador e a veia do receptor, procedimento que ficou conhecido como transfusão “braço-a-braço”.

Depoimento de pessoas que recebem sangue

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“Esse é um testemunho de vida. Com 14 anos de idade, descobri que tinha uma doença chamada anemia aplástica (medula passa a produzir somente 10% da quantidade de sangue necessária para a vida). Naquela época, 1972, não havia separação de plaquetas. O sangue era transfundido direto do doador ao paciente. Após um rápido tratamento, obtive melhoras e pude viver normalmente. Tive 2 filhos. Em 2003, ao fazer um simples exame de saúde para sair de férias do trabalho, os médicos constataram que a medula não estava funcionando normalmente. Desde então, necessito de doações de plaquetas quase todos os dias; e sangue a cada vinte dias. O doador, na maioria das vezes desconhecido, é a maior prova de amor que existe. Eu não esqueço deles nas minhas orações. Se não fosse o sangue e as plaquetas que recebo de desconhecidos, hoje eu não estaria viva. Eles doam a vida pra nós.” Alaíde.

“Eu morava em Brasília – DF. Era uma pessoa normal. Nenhum problema de saúde. Há 4 anos descobri que tinha anemia aplástica e tive que abandonar minha casa e me mudar pra Ribeirão Preto, pra ficar perto do Hemocentro. Toda semana recebo transfusão de plaquetas; e de sangue a cada 15 dias. Essas pessoas que doam o sangue estão salvando a vida de pessoas que elas nem conhecem. Se não fossem eles, seria difícil a gente que precisa, sobreviver. Sou muito grato aos doadores de sangue. Se não fossem eles, eu estaria debaixo da terra. Eu moro, bem dizer, aqui no Hemocentro.” Abel.

“Dependo do sangue como se fosse um carro. Eu brinco que vou ao Hemocentro abastecer. Recebo plaqueta toda semana e sangue a cada 3 semanas. Penso no doador como aquele que está me mantendo viva. O sangue de um doador proporciona minha vida a cada 15 dias. Tenho anemia aplástica. Necessito de um doador de medula. A gente que precisa é muito grata aos doadores. Eu não os conheço, mas Deus deve conhecer. O doador não tem idéia do quanto o sangue é importante pra gente. O sangue não sobra, utilizamos tudo. Muitas pessoas hoje não doam por não saber da importância desse ato de amor. A doação de sangue permite que eu passe bons momentos com a minha filha. Eu sempre falo pras pessoas: - Não deixe pra dar valor ao seu sangue somente quando você precisar. Ele é muito valioso.” Flávia.

“Há 19 anos meu filho vem ao Hemocentro. Ele sofre de uma doença chamada Talassemia. Um mês depois de detectada a doença ele começou a receber transfusão de sangue. Também toma um remédio importado (Desferol), que graças a Deus é disponibilizado pelo SUS, para tirar o ferro do sangue. Volta ao Hemocentro uma vez por mês, exceto quando começa a haver complicações antes disso. O fator vida pra ele é o sangue. Graças a doação ele consegue trabalhar, levar uma vida normal. O preço da gratidão aos doadores não existe. Peço a Deus que abençoe todos os doadores de sangue. Nossa gratidão é eterna.” Júnior.

“Tenho 29 anos de idade. Há 28 anos recebo transfusão de sangue. Sofro de uma doença hereditária chamada anemia crônica. A cada 3 semanas necessito de transfusão de sangue. Essas pessoas, doadores, são meus irmãos de sangue. O sangue de outra pessoa totalmente estranha me ajuda a viver. É espetacular. Infelizmente muita gente não tem essa consciência. Não tenho palavras pra definir a gratidão. Procuro retribuir através de minhas atitudes no dia-a-dia. Praticar o bem, uma corrente de bem. Essas pessoas são verdadeiros heróis.” Luiz.

"Eu não sabia da importância de uma bolsa de sangue ate descobrir que tinha Leucemia. Logo na primeira internação, recebi três bolsas por causa da anemia profunda. Perdi a conta de quantas transfusões eu fiz durante o tratamento.

A doação de sangue é a única solução, não existe remédio que a substitua. Inúmeras vezes eu esperei por horas ate que o meu tipo de sangue fosse encontrado, isso porque o número de doadores no país ainda é baixo.
Peço que doe sangue. Você estará salvando muitas vidas, como a minha...se não fossem os doadores, talvez eu não teria feito esse depoimento.
Doe sangue. Nós precisamos e quem sabe um dia, alguém da sua família, também precisará!"Márcia Moraes, 28 anos

Saiba o que é preciso pra doar sangue

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O que é preciso para doar
Para doar sangue é preciso:
Ter e estar com boa saúde.
Não ter ou não ter tido hepatite, doença de Chagas, sífilis, malária e AIDS.
Ter idade entre 18 e 60 anos.
Pesar acima de 50kg.
Não estar exposto a situações de risco (vários parceiros sexuais, usar drogas, ter parceiro sexual portador do vírus da AIDS).
Apresentar documento de identidade oficial.
Não estar gripado ou resfriado.
Não estar grávida ou amamentando.

É preciso saber:
Não existe substituto para o sangue.
Seu sangue jamais será vendido.
Quem doa sangue uma vez não é obrigado e nem tem necessidade de doar sempre.
Um doador pode doar sangue até quatro vezes por ano.
Doar sangue não engorda, não emagrece, não afina nem engrossa o sangue, não vicia e faz bem para a consciência.
O doador tem o direito de receber um atestado médico e a carteirinha de doador.

Preparação para doação
Dormir bem a noite anterior à doação.
Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação.
Não estar em jejum.
Pela manhã você pode tomar café normalmente.
Após almoço ou jantar, aguarde 3 horas.

Como é a doação
A coleta é feita com material descartável.
A doação de sangue não dói.
Não há riscos de adquirir doenças.
Após doar sangue, o doador volta às atividades normais.
Ao doar sangue, você vai ser orientado e acompanhado por experientes profissionais de saúde.

É seguro doar sangue
Antes da doação, o candidato será avaliado e somente doará se estiver em condições.
A quantidade de sangue doada é de aproximadamente 450 ml.
O sangue doado passa por exames laboratoriais.
Todo material usado é descartável.
Todo sangue retirado é reposto pelo organismo.
A coleta é realizada em ambiente limpo, confortável e acolhedor.

Atenção
Quando for doar sangue lembre-se de responder corretamente às perguntas durante a entrevista. O sangue seguro começa com as informações.

Doe sangue !

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Doar sangue é um gesto de amor ao próximo e à vida.

É uma oportunidade de ajudar sem interesse.
É uma demonstração de solidariedade, de evolução espiritual.
É um ato de fé e bondade. Todos nós podemos precisar de uma transfusão de sangue
e necessitar da doação de alguém.A necessidade de sangue pode surgir em
qualquer família, a qualquer momento.
O sangue humano é insubstituível, e somente pode ser obtido através de doação
de um ser humano a outro. A necessidade nos torna iguais. Doe para receber.

Praga de Atenas

domingo, 7 de março de 2010 | | 0 comentários

Uma das mais antigas epidemias do planeta foi a chamada Praga de Atenas, que assolou a cidade em 429 a.C.. A doença misteriosa matou o líder militar Péricles no período de maior esplendor da civilização grega e um quarto da população da capital do país. Em 1999, médicos e historiadores finalmente conseguiram diagnosticar de forma mais clara a doença, chegando à conclusão de que os atenienses foram vítimas de uma epidemia bacteriana de tifo.

Ebola - 1976

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O Ebola foi chamado de pesadelo. Capaz de liquidar suas vítimas em poucos dias, ele era considerado o mais violento de todos os vírus. De cada dez pessoas contaminadas por ele, nove morreram. A primeira epidemia da qual se tem notícia matou 500 pessoas em 1976, no Zaire (atual Congo). Dezenove anos mais tarde, um novo surto, com 245 mortes, chocou o mundo

Curas e Prevenções:

Ainda não existe cura nem tratamento para a doença, mas sabe-se que algumas pessoas são imunes ao vírus.

Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares impedidos de ter qualquer forma de contato com o doente, ou mesmo de tocar o corpo após o falecimento. Devem ser administrados cuidados básicos de suporte vital como restabelecimento de eletrólitos e fluidos perdidos, além de possíveis tratamentos paliativos.

Peste Justiniano – 542 a.C

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A peste justiniana foi assim chamada por ter-se iniciado no Império bizantino, ao tempo do Imperador Justiniano, no ano de 542 d.C. Espalhou-se pelos países asiáticos e europeus, porém não teve a importância da grande epidemia

do século XIV.

O pouco que se sabe sobre esta peste se deve ao relato de Procopius, um arquivista do Império.

Os historiadores da medicina não chegaram a uma conclusão segura sobre a verdadeira natureza da peste de Atenas e das demais que se seguiram até o século VI. A peste justiniana, entretanto, segundo o historiador inglês F. Cartwright, foi realmente da peste causada pelo bacilo Yersinia pestis, em suas três formas clínicas: pulmonar, septicêmica e bubônica.

Ao atingir Constantinopla, capital do Império (hoje Istambul), no ano de 542, chegou a causar cerca de 10.000 mortes por dia.

A peste do século III

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Oriunda do Egito, rapidamente se espalhou à Grécia e à Itália, devastando o Império Romano. São Cipriano, bispo de Cartago, deixou a seguinte descrição da doença: "Iniciava-se por um fluxo de ventre que esgotava as forças. Os doentes queixavam-se de intolerável calor interno. Logo se declarava angina dolorosa; vômitos se acompanhavam de dores nas entranhas; os olhos injetados de sangue. Em muitos doentes, os pés ou outras partes atingidas pela gangrena, destacavam-se espontaneamente. Alquebrados, os infelizes eram tomados de um estado de fraqueza que lhes tornava a marcha vacilante. Uns perdiam a audição, e outros a visão. Em Roma e em certas cidades da Grécia, morriam até 5.000 pessoas por dia"

Peste Antonina – século ll a.C

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Assim chamada por ter surgido no século II d.C, quando dirigia o Império Romano o Imperador Marco Aurélio, da linhagem dos antoninos. Causou grande devastação à cidade de Roma e estendeu-se a toda a Itália e à Gália (França). Foi contemporânea de Galeno, que assim descreveu os sintomas apresentados pelos doentes: "Ardor inflamatório nos olhos; vermelhidão sui generis da cavidade bucal e da língua; aversão pelos alimentos; sede inextinguível; temperatura exterior normal, contrastando com a sensação de abrasamento interior; pele avermelhada e úmida; tosse violenta e rouquidão; sinais de flegmásia laringobrônquica; fetidez do hálito; erupção geral de pústulas, seguida de ulcerações; inflamação da mucosa intestinal; vômitos de matérias biliosas; diarréia da mesma natureza, esgotando as forças; gangrenas parciais e separação espontânea dos órgãos mortificados; perturbações variadas das faculdades intelectuais; delírio tranqüilo ou furioso e término funesto do sétimo ao nono dia".

Uma das vítimas da peste Antonina foi o próprio Imperador, Marco Aurélio.

Gripe Russa: - 1889/ 1890

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Alguns acreditam que a Gripe Russa de 1889-1890 foi causada pelo vírus H2N2, mas não se sabe ao certo. A pandemia de 1889 teve início na Rússia e se espalhou rapidamente pela Europa, atingindo a América do Norte em dezembro de 1889 e se espalhou para a América Latina e Ásia em fevereiro de 1890, matando cerca de um milhão de pessoas.

Dengue - 2008

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A dengue é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti infectado, mas também pelo Aedes albopictus. Esses mosquitos picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite.

O Aedes aegypti é principalmente encontrado em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil, pois as condições do meio ambiente favorecem seu o desenvolvimento e proliferação.

As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. A dengue está se expandindo rapidamente, e a grande preocupação é que nos próximos anos a transmissão aumente por todas as áreas tropicais do mundo se medidas eficientes não forem tomadas para a contenção das epidemias.

Brasil, a erradicação do Aedes aegypti na década de 30, levada a cabo para o controle da febre amarela, fez desaparecer também a dengue. No entanto, em 1981 a doença voltou a atingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima). No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país e, em 1998, o número de casos chegou a 570.148. Em 1999 houve uma redução (210 mil casos), seguida de elevação progressiva em 2000 (240 mil casos) e em 2001 (370 mil casos). Nesse último ano, a maioria dos casos (149.207) ocorreu na região Nordeste.

No Estado de São Paulo, em 1990, começa uma grande epidemia na região de Ribeirão Preto, que se disseminou para outras regiões. Em 1995, já haviam 14 municípios envolvidos com a transmissão da dengue.
As primeiras prováveis epidemias de dengue datam do final do século XVIII. Nesta época, a doença era conhecida como "febre quebra-ossos" devido às fortes dores que causava nas juntas.

Prevenções:

O melhor método para se combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti, o combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para eliminação dos criadouros é importante que sejam adotadas as seguintes medidas:

· Substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova;

· Não deixar acumular em nenhum tipo de recipientes;

· Acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa.

Cura:

Infelizmente, não há tratamento específico para o dengue clássico, a versão menos grave da doença. O que os médicos fazem é combater os sintomas com antitérmicos e analgésicos. Casos mais graves de dengue hemorrágica exigem internação e reposição líquida, para repor a perda de sangue.

Gripe suína - 2009

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Antes de 1918, a gripe em humanos era uma doença bem conhecida, mas nunca tinha sido descrita em porcos. Com a pandemia da Influenza A H1N1 que ocorreu em 1918 e 1919 (mais conhecida como Gripe Espanhola), milhões de pessoas foram afetadas e muitos porcos também passaram a apresentar sintomas respiratórios que se assemelhavam muito à doença nos humanos. Desde 1958, 37 casos da gripe suína em humanos foram documentados. Seis casos resultaram em morte e 44% dos pacientes tinham exposição a porcos.

Em março e abril de 2009, um surto de doeça respiratório foi primeiramente descrito no México, o qual doi relacionado ao vírus influenza A H1N1. O surto se espalhourapidamente para Estados Unidos, Canadá e para o resto do mundo graças às viagens aéreas.

Segundo a OMS, 207 países e territórios notificaram casos confirmados laboratorialmente de gripe suína, incluindo pelo menos 8.768 óbtos. Como a doença se espalhou amplamente, alguns países pararam de contar casos individuais, principalmente aqueles que apresentam sintomas leves de modo que a OMS agora só divulga o total de óbitos.

Curas e prevenções:

Sim, existe vacina. A primeira campanha de vacinação contra o vírus H1N1 começou no Brasil em março de 2010, e a imunização é gratuita para os grupos considerados mais vulneráveis, como as gestantes. A vacinação é feita por etapas, com diferentes datas para diferentes grupos.

Além disso, medidas simples de higiene podem ajudar a evitar a gripe H1N1. São elas:

• Lave as mãos com freqüência, principalmente antes das refeições. O ideal é usar água morna e sabonete. Esfregue os dois lados das mãos por ao menos 15 segundos e enxágüe com bastante água. Quando não tiver acesso a água e sabão na hora, carregue com você um gel anti-séptico para as mãos à base de álcool, ou então lenços umedecidos.

• Evite colocar as mãos no nariz, olhos ou boca. Você pode até achar que suas mãos estão limpas, mas, se elas encostaram-se a uma maçaneta, xícara, porta de geladeira ou de banheiro que alguém contaminado tocou, o vírus pode ter sido passado para suas mãos.

• Vírus e bactérias podem sobreviver por duas horas ou mais em superfícies como torneiras ou telefones. Por isso, lavar as mãos com freqüência é uma medida que ajuda a evitar infecções de um modo geral.

• Não beije ou cumprimente com as mãos pessoas gripadas. Se não tiver jeito mesmo, lave bem as mãos logo depois.

• Abra todos os dias às janelas de casa e mantenha os ambientes bem arejados.

• Evite multidões e locais com concentração de pessoas, especialmente os fechados (isso vale para o transporte público, onde houver surto). Se trabalhar em locais fechados, peça para que as janelas sejam abertas e procure ficar perto delas, no lugar mais ventilado do ambiente.

• Evite viajar para áreas com surtos graves da doença.

• Oriente as pessoas a não tossir ou espirrar cobrindo a boca com as mãos, porque elas ficam então cobertas de vírus, que pode ser facilmente espalhado. A recomendação é cobrir o nariz e a boca com papel higiênico ou lenço de papel ao espirrar ou tossir e depois jogá-los fora. Quando não há papel descartável à mão, é melhor cobrir a boca com o braço. Muitos especialistas até acham esse método melhor que o papel.

Poliomielite - 1952

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Os pesquisadores suspeitam que a poliomielite fosse uma epidemia que atingiu os humanos durante milênios, paralisando e matando milhares de crianças. Por volta de 1952, estima-se que houve 58 mil casos da doença apenas dos Estados Unidos – 1/3 dos pacientes estavam paralisados. Desses mais de três mil morreram.

Febre amarela – 1685/ 1849/ 1850/ 1857/ 1871/ 1889/ 1903/ 1942/ 2008

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Quando os europeus começaram a importar escravos africanos para as Américas, eles também levaram uma série de novas doenças como a febre amarela. Essa doença arrasou as colônias, dizimando fazendas e ate grandes cidades.

A febre amarela, assim como a malária, é transmitida de uma pessoa a outra através da picada dos mosquitos. Os sintomas são febre, calafrios, cefaléia, dor muscular, dor nas costas e vômito.

A doença teve grande numero de mortes no ano de 2007/08.

Cura:

Não existe medicamento para combater o vírus da Febre Amarela, o tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso absoluto, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Prevenções:

A única forma de evitar a Febre Amarela é a vacinação. A vacina é gratuita e deve estar disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. É válida por 10 anos, mas após tomar a vacinação contra a febre amarela a pessoa só fica imune após dez (10) dias.

AIDS – 1959/ 2005/ 1996

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O AIDS teve seu primeiro caso em 1977/78 nos EUA, Haiti e África Central, em 1982, quando se classificou a nova síndrome.

A África é o país em que mais habita pessoas com a epidemia. Desde o começo da epidemia de AIDS, no início dos anos 80, já morreram 11,5 milhões de pessoas vítimas da doença na África meridional, número quase igual ao da população da cidade de São Paulo. Só no ano passado foram 2 milhões de mortos, com a média de 5.500 funerais a cada dia. No Zimbábue, país que junto com Botsuana tem as mais altas taxas de contaminação do mundo, 25% de todos os adultos estão infectados pelo vírus.

A AIDS é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A AIDS também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Tuberculose – 1993/ 2005

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A tuberculose causou um grande problema na humanidade e destruiu populações.

Os textos antigos detalham a maneira como as vítimas da doençaeram afetadas. Houve, inclusive, evidências de DNA da doença descobertasem múmias egípcias.

Provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa através do ar. A bactéria normalmente chega aos pulmões, causando dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre, sudorese noturna e crises de tosse com sangue. Em alguns casos, a bactériatambém afeta o cérebro, os rins ou a coluna vertebral.

Malária - 1990

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Malária é uma doença transmitida por mosquito que surgiu nos textos médicos antigos da Índia e da China. Antes disso, os cientistas associavam a doença às águas paradas onde os mosquitos se reproduziam.

A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium. Quando os

mosquitos infectados se alimentam do sangue humano, eles transmitem esses protozoários. Uma vez no sangue, eles crescem dentro dos glóbulos vermelhos, destruindo-os. Os sintomas variam de moderados a

fatais, mas, normalmente, incluem febre, calafrios, sudorese, cefaléia e

dores musculares. Essa epidemia aconteceu entre 2005 e 2006.

Gripe aviária - 1997 e 2004

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Em 1997, uma criança de três anos em Hong Kong tornou-se o primeiro ser humano a morrer de um vírus da gripe aviária, o H5N1. Em 2003, a doença fez quatro vítimas fatais – três no Vietnã e uma na China – e desencadeou o alerta de epidemia.

Nos quatro anos seguintes, a doença espalhou-se pelo Sudeste Asiático, especialmente na Indonésia e na Tailândia, que, ao lado de China, Vietnã e Egito foram os países com o maior número de mortos. Em 2009, o total de vítimas fatais já ultrapassou 250 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Desta vez, no entanto, os agentes sanitários estavam mais preparados. Diagnóstico precoce, medidas de quarentenas, controle de importação de aves e passageiros de regiões de risco controlaram a epidemia, que não se alastrou para Europa e Américas.

Sars - 2002

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A doença respiratória viral Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi detectada pela primeira vez em fevereiro de 2003, na Ásia. Nos meses seguintes, se espalhou para mais de 12 países na América do Norte, na América do Sul, na Europa e na Ásia. A doença começa com uma febre alta e pode ter dores de cabeça, no corpo e mal-estar. A transmissão ocorre por contato próximo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um total de 8.098 pessoas ficaram doentes no mundo, das quais 774 morreram. No mesmo ano a epidemia foi controlada.

Gripe de Hong Kong – 1968/ 1969

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Nos anos de 1968 e 69, outro tipo de gripe matou de 1 milhão a 3 milhões de pessoas - quase 34 mil só nos EUA e 30 mil na Inglaterra. Transmitida por aves, a doença matou em muito pouco tempo. Meio milhões de casos foram reportados em Hong Kong apenas nas duas primeiras semanas. A doença chegou aos EUA em setembro de 1968, por meio de soldados vindos do Vietnã. A vacina começou a ser fabricada dois meses após o surto.

Gripe asiática 1957/ 1958

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A doença atingiu a China nos anos de 1957 e 58 e chegou aos EUA matando mais de 70 mil pessoas. Diferente do tipo de vírus que causou a epidemia de 1918, esse era rapidamente identificado principalmente devido aos avanços da tecnologia médica. A Organização Mundial da Saúde estima que até 50% da população foi afetada, e a taxa de mortalidade era de uma pessoa a cada 4 mil. O numero de mortes no mundo passou de um milhão.

Suor inglês: a doença misteriosa -1529/ 1551

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A cidade de Londres foi alvo de uma epidemia no século XV. As características da doença eram febre intensa e calafrios. Em poucas horas, o paciente podia ter convulsões, entrar em coma e morrer. De cada três pessoas que apresentavam o sintoma, uma morria. A doença teve grandes surtos e chegou a atingir boa parte da corte de Henrique VIII. Cidades perderam quase a metade da população.

O ultimo surto da doença, em 1529, atingiu outros países, como Holanda, Rússia e Alemanha. Depois de um quinto surto, em 1551, quando matou 900 pessoas nos primeiros dias, a doença desapareceu completamente e permanece como um mistério ate hoje.

Gripe Espanhola – 1918/ 1920

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Um pouco mais recente, ela evoluiu nas trincheiras da primeira guerra mundial. Os soldados infectados passaram para a população, e os mais infectados eram os espanhóis, por isso o seu nome. Matou mais de 50 milhões de pessoas, na Espanha, Estados Unidos, Brasil, Europa e África, e ocorreu entre 1918 e 1920.

Cólera – 1817/ 1890

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A Cólera é uma enfermidade causada por um microorganismo cujo nome é Vibrio cholerae, o vibrião colérico é uma bactéria que tem a capacidade de se multiplicar em grande velocidade dentro do intestino humano.

Esta bactéria provoca fortes reações de fermentação dentro do aparelho digestório e libera uma potente toxina “desencadeadora” de intensa diarréia.

Seu contágio se dá principalmente através da água e de alimentos contaminados pelo vibrião colérico, este, depois de ingerido, multiplica-se rapidamente no intestino delgado.

Os principais sintomas desta doença são diarréia, vômitos, dores abdominais e calafrios. Ela provoca uma enorme perda de água, que, conseqüentemente, gera desidratação intensa e risco de morte, principalmente em crianças.

Infelizmente, esta doença afeta a população de países que não possuem medidas eficazes de saúde pública, tais como: países da América do Sul, África, regiões tropicais da Ásia e Índia.

Tratamento:

O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água tratada. No hospital, é administrado de emergência por via intravenosa solução salina. A causa é adicionalmente eliminada com doses de antibiótico (a doxiciclina).

Peste Negra – 1334/ 1348

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Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, um terço da população da época.

A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis[, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.


Prevenção

Evitar o contacto com roedores e erradicá-los das áreas de habitação é a única proteção eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média, já que as pulgas e as ratazanas evitam o seu cheiro.

A peste é de comunicação obrigatória às autoridades. Contactos de indivíduos infectados ainda hoje são postos em quarentena durante seis dias.

Tratamento

Os antibióticos revolucionaram o tratamento da peste, tornando-a de agente da morte quase certa em doença facilmente controlável. São eficazes a estreptomicina, tetraciclinas e cloranfenicol. Tratamentos mais recentes vêm utilizando também a gentamicina e a doxiciclina com resultados eficazes.

Tifo epidêmico

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Também chamado de exantemático foi uma importante causa de epidemias antes da Segunda Guerra Mundial. É uma doença transmitida por piolhos da espécie Pediculus humanus corporis, parasitas comuns no corpo humano, e causado pela bactéria Rickettsia prowazekii

O tifo epidêmico ocorreu na época dos trinta anos, não se tem dados de quantas pessoas foram vitimas dessa epidemia.

Varíola: Século XVIII, IX, XX

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É uma doença infecto-contagiosa causada por um Orthopoxvirus. No Brasil, o episódio mais marcante aconteceu no Rio de Janeiro com a Revolta da Vacina, movimento popular que foi contra o chamado despotismo sanitário do governo, que desalojava os pobres de suas casas e aumentava a repressão policial. O cientista Oswaldo Cruz queria salvá-los, da varíola, mesmo à força, aplicando-lhes a vacina. Nesse triste mal-entendido, a doença fez milhares de vítimas. Classificada como uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade, a varíola foi considerada erradicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1980.

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Varíola: Século XVIII, IX, XX

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É uma doença infecto-contagiosa causada por um Orthopoxvirus. No Brasil, o episódio mais marcante aconteceu no Rio de Janeiro com a Revolta da Vacina, movimento popular que foi contra o chamado despotismo sanitário do governo, que desalojava os pobres de suas casas e aumentava a repressão policial. O cientista Oswaldo Cruz queria salvá-los, da varíola, mesmo à força, aplicando-lhes a vacina. Nesse triste mal-entendido, a doença fez milhares de vítimas. Classificada como uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade, a varíola foi considerada erradicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1980.

Lepra na Europa medieval – 1000/ 1034

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A lepra (hanseníase, morféia (éi), mal de Hansen, mal de Lázaro), é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É chamada de "a doença mais antiga do mundo", afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos e sendo os primeiros registros escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C..

Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989). Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.

Entre 1000 e 1350, essa doença causou o preconceito da Igreja Católica contra os leprosos. Mais de 14.000 morreram.